O governo norte-americano está propondo o uso de imagens chocantes nas embalagens de cigarros a partir do final de 2012, repetindo o que já é feito no Brasil.
A ideia surgiu pela Departamento de Saúde que anunciou nesta quarta-feira, 10, e representaria, segundo o Advertising Age, a maior mudança na publicidade em 25 anos. Pelo texto, as imagens tomariam 50% do espaço na embalagem, ficando acima inclusive do nome da marca.
A reação varia de empresa à empresa. A Philip Morris, maior fabricante dos EUA, divulgou comunicado dizendo que já participa ativamente do processo de criação de regras para o setor e planeja fazer o mesmo diante desta proposta.
Mas um grupo formado por empresas como R.J. Reynolds e Lorillard, segunda e terceira no ranking de fabricantes, já questionam a legalidade da medida, afirmando que os avisos irão obscurecer os nomes das marcas.
Mas executivos da Food and Drugs Administration (FDA), a entidade regulatória do setor, dizem que a medida deixará óbvio aos usuários quais são as consequências do cigarro. Disseram, inclusive, que serão necessárias algumas imagens realmente fortes.
Desde 1971, quando a publicidade de cigarro na TV foi banida nos EUA, a quantidade de fumantes caiu de 40% da população do país para 20%, o que representa 46 milhões de pessoas. Mas a proporção parou de diminuir de 2004 para cá.
Pela proposta, há 36 imagens produzidas que serão submetidas à opinião pública. Nove delas serão escolhidas e publicadas nas embalagens a partir de 22 de outubro de 2012.
Do Advertising Age.
Fonte: M&M Online
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